
Mata Atlântica precisa ser conhecida para ser preservada
No livro “Ka’á-eté, o fotógrafo Octavio Salles retrata a diversidade de uma das mais importantes florestas do Brasil e do mundo. Uma das mais importantes florestas do Brasil e do mundo, a Mata Atlântica merece atenção para que suas áreas (ou o que resta delas) sejam preservadas, junto com sua rica biodiversidade.O livro “Ka’á-eté: A Floresta Atlântica Intocada”, do fotógrafo Octavio Campos Salles,faz parte desse esforço de entidades e pessoas incomodadas com a destruição na natureza. A obra traz 161 fotos que mostram a diversidade da área mais preservada da Mata Atlântica. Lançado nesta quarta-feira (23), na Livraria da Vila, em São Paulo, o livro pode contribuir para disseminar a cultura de preservação das florestas brasileiras.A região apresentada no livro faz parte da Serra do Mar e da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, criada pela Unesco em 1991 e que se tornou Patrimônio da Humanidade em 1999. O livro retrata a fauna e a flora, assim como a história de sua ocupação.“Muito da Mata Atlântica foi destruído, é verdade, mas meu objetivo é mostrar que nem tudo está perdido. Ainda restam áreas grandes de floresta com uma variedade impressionante de vida. Essa natureza selvagem tão próxima a nós precisa ser conhecida, admirada e, assim, preservada”, explica o autor de “Ka’á-eté”, palavra que em tupi significa "floresta verdadeira".O autor começou a registrar as imagens há cinco anos, utilizou equipamentos de última geração, esconderijos e armadilhas, para conseguir fotografar os animais mais ariscos da floresta. Dedicou 120 horas só para uma sequência de fotos do gavião-de-penacho no ninho com o filhote.